18.1.07

fuga

"costumo comparecer aos
meus próprios desencontros"
no reverso da velocidade da luz

é pelas ruas que percebo
e vejo até beleza
nos estranhos radicais
paradoxando confusões

minha mente irredutível
cansada de tantas resiliências
ao estilo de sísifo
já não sabe mais o que esperar

a vida toma valor do nada
na medida de que nós a negamos
sendo a sincronicidade ao que tudo
indica, chave para o fim da agonia

mas o tempo começa
e acaba. o tempo todo.
cadê a cavalaria?
já se perdeu, ou se esqueceu!

se voltar será somente para
atropelar por minhas próprias
avenidas, tudo o que construí

unir visão/conceito
imagem/signo
sintaxe/semântica
não me serve de nada

o futuro continua
imprevisível, isento
em voraz conceituação
com o tempo presente

só me resta torcer
para encontrar paz
mesmo que inventada
numa realidade diferente

"O que verdadeiramente somos é
aquilo que o impossível cria em nós"

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

e que se fodam os senadores!

22:25  
Blogger Tom Louet said...

oO

02:16  

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