a gente
a gente tende a não gostar da potência negativa.
a gente tá muito acostumado com a coisa da cópula.
a gente não gosta muito de verbalizar o nome.
a gente tem que pensar mais no contexto.
a gente vai até certo ponto.
a gente vai longe mas pára.
a gente não vai além do mito.
a gente não vai muito além da imagem.
a gente não sai muito do paradigma.
a gente tem que ver mais eisenstein.
a gente tem que relaxar mais.
a gente tem que pensar menos no tem que.
a gente podia pensar mais no como se.
a gente tem que botar menos ponto final
a gente tá muito acostumado com a coisa da cópula.
a gente não gosta muito de verbalizar o nome.
a gente tem que pensar mais no contexto.
a gente vai até certo ponto.
a gente vai longe mas pára.
a gente não vai além do mito.
a gente não vai muito além da imagem.
a gente não sai muito do paradigma.
a gente tem que ver mais eisenstein.
a gente tem que relaxar mais.
a gente tem que pensar menos no tem que.
a gente podia pensar mais no como se.
a gente tem que botar menos ponto final
6 Comments:
Concordo em gênero, número e grau.
"there are no truths outside the gates of Eden"...
J.
dei outra lida nessa repetição pontuada. me lembrei de uma vez em que vc ficou viajando nos dias como se fossem prisões de tempo. daí pensei: o que seria um dia sem ponto final?
a gente podia botar mais fé na pedra da gavea.
aí, dei uma corrigida no eisenstein, ainda tava com um "n" a mais...
não seria um dia, né. nem a vida seria vida sem ponto final, a gente não teria a menor motivação. será? eu mesmo ando muito deprimido nos últimos 478 anos, parece que me falta um estímulo, talvez me falte a perspectiva da morte mesmo.
Todos temos que, devemos, e podíamos muita coisa. Mas o lance é nunca parando, mudar devagarinho, pra num dar cãimbra!
"todos somos prisioneiros de nós mesmos" disse algum chinês de barbicha.
me lembrei agora de uma famosa idéia do pasolini. é mais ou menos assim:
"o corte está para o plano assim como a morte está para a vida. sem o corte nao temos a definição do que é plano. isso, nem precisaria dizer, é o mesmo com a vida..."
a definição de plano é "algo que se situa entre dois cortes". e a de vida é "aquilo que existe entre nascer (omo embrião mesmo) e morrer". nada demais, mas maneiro. com o dia é a mesma coisa...
e nada faz sentido para além das grades de nós mesmos. todo mundo é prisioneiro. isso é instimulante paca, é vero. mas rola às vezes uma depressãããão que nem te conto. dá vontade de apagar pra sair por um momento da cela. ou entao a gente viaja nas férias (em todos os sentidos-idos-idos-idos-idos...)...
" a gente vai longe mas pára..."
pode crer... muito bom esse.
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